A crise se aprofunda na Curuzu. Após mais uma derrota, dessa vez para o então lanterna Volta Redonda, o Paysandu chegou a nove jogos seguidos sem vencer na temporada. O gol sofrido nos acréscimos do segundo tempo escancarou não só a fragilidade do sistema defensivo, mas também o descontrole emocional de um time que parece completamente perdido em campo.
Nos últimos nove jogos, o Papão somou quatro empates e cinco derrotas, com apenas três gols marcados e nove sofridos. O desempenho preocupante se reflete diretamente na tabela da Série B: com apenas dois pontos conquistados em 18 possíveis, o Paysandu amarga a vice-lanterna da competição.
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R$11,99 - COMPRAR PRODUTO“Eu preciso organizar melhor a equipe”, admite Luizinho
Após a derrota, o técnico Luizinho Lopes foi sincero ao reconhecer os problemas do time. Em entrevista coletiva, admitiu que o time falha na concentração e precisa de mais organização tática:
“Enquanto a bola está rolando e o árbitro não apitar o fim da partida, é preciso estar atento até o último segundo. […] Poderíamos ter tomado melhores decisões e finalizado melhor ao longo do jogo”, afirmou o treinador.
Luizinho também apontou que a falta de peças no elenco é uma realidade, mas ressaltou que o problema vai além disso:
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R$38,99 - COMPRAR PRODUTO“Se estamos essa quantidade de jogos sem vencer é porque está faltando alguma coisa. […] Eu preciso também organizar melhor a equipe dentro de campo para que os jogadores possam tomar as melhores decisões”, concluiu.
Torcida do Paysandu perde a paciência
O torcedor bicolor já não quer mais explicações – quer vitórias. O sentimento de frustração aumenta a cada rodada, especialmente pela ausência de soluções práticas por parte da diretoria e pela insistência em erros que se repetem jogo após jogo.
A insatisfação nas redes sociais é crescente e a pressão no vestiário já é palpável. A esperança, agora, está no clássico contra o Remo pela final do Parazão, onde uma vitória pode, ao menos, aliviar momentaneamente a tensão e devolver um pouco de confiança à equipe.
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