SAF no Paysandu: Como esse modelo está Moldando o Futebol Brasileiro

A Revolução da SAF no Futebol Brasileiro

O modelo de Sociedade Anônima do Futebol (SAF) está promovendo uma verdadeira revolução na gestão esportiva no Brasil. No caso do Paysandu, essa proposta tem gerado debates intensos e, portanto, destaca-se como uma possível solução para os desafios financeiros e administrativos do clube. Além disso, a SAF, já implementada com sucesso em outros times, busca profissionalizar a gestão, atrair investimentos e organizar passivos, fatores que podem transformar completamente o futuro do Paysandu.

Como a SAF pode impactar o Paysandu

A SAF, regulamentada pela Lei nº 14.193/2021, foi projetada para modernizar a administração dos clubes. Assim, permite que eles operem como empresas, o que aumenta a possibilidade de crescimento sustentável. No caso do Paysandu, caso opte por essa mudança, o clube terá a oportunidade de estruturar suas finanças de forma mais eficiente e ampliar sua competitividade no cenário nacional. No entanto, adotar esse modelo exige análises detalhadas para identificar tanto as vantagens quanto as desvantagens.

Em entrevista ao Egua do Podcast, o presidente eleito do Paysandu, Roger Aguilera, destacou a importância da Sociedade Anônima de Futebol (SAF) como uma oportunidade para o clube avançar no cenário esportivo. Durante o bate-papo, Aguilera citou exemplos de clubes que adotaram o modelo e ressaltou: “Se quisermos mudar de patamar, a SAF é o caminho mais rápido!”.

Confira um trecho da conversa e entenda mais sobre a visão do presidente para o futuro do Paysandu!

Casos de Sucesso: Clubes Brasileiros que Adotaram a SAF

Vários clubes brasileiros já aderiram à SAF e, com isso, têm servido como exemplos notáveis dessa transformação no futebol. Entre eles, Cruzeiro, Botafogo e Vasco destacam-se como pioneiros do modelo, influenciando outros times a considerarem essa mudança. Embora enfrentem desafios únicos, esses clubes têm mostrado que a SAF pode trazer melhorias significativas, tanto na organização financeira quanto no desempenho esportivo. Além disso, o sucesso alcançado até agora tem despertado interesse em outras equipes, que ainda analisam cuidadosamente a transição para esse formato.

Atualmente, o Brasil conta com 63 clubes que adotaram a SAF, promovendo modernização na gestão esportiva e impactando positivamente o setor. Entretanto, é importante destacar que oito estados ainda não possuem equipes que aderiram ao modelo. Entre eles, estão Acre, Alagoas, Amapá, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Pará, Piauí e Rondônia, que seguem sem representantes na Sociedade Anônima do Futebol (SAF). Essa disparidade reflete a necessidade de expansão do modelo para todo o país.

Desde 2021, com a Lei da SAF, clubes buscam sustentabilidade e competitividade; MG, PR e SP lideram o ranking.

Ranking dos times que tem SAF

Estado Clube
AC
AL
AP
AM Amazonas e Sete FC
BA Bahia e Fluminense de Feira
CE Fortaleza e Tirol
DF Brasiliense e Capital
ES Nova Venécia e Rio Branco
GO Atlético-GO, Centro Oeste e Grêmio Anápolis
MA
MT Cuiabá
MS
MG América-MG, Athletic Club, Atlético-MG, Boston City FC, Coimbra, Cruzeiro, Ipatinga, Itabirito e Pouso Alegre
PA
PB CSP
PR Araucária, Azuriz, Cianorte, Coritiba, Foz do Iguaçu, Galo Maringá, Londrina, Maringá, Paranavaí e PSTC
PE Flamengo de Arcoverde
PI
RJ Boavista, Botafogo e Vasco
RN América-RN, Clube Laguna, Quinho e Rio Grande
RS Futebol com Vida
RO
RR Monte Roraima
SC Figueirense, Hercílio Luz e Tubarão
SP América-SP, Botafogo-SP, Capivariano, EC São Bernardo, Ferroviária, Inter de Limeira, Ituano, Linense, Monte Azul, Novorizontino, Primavera, São Bento, São Bernardo e São José EC
SE Falcon
TO Capital FC

Paysandu e o Modelo SAF: Oportunidades e Desafios para o Futuro do Clube

A implementação no Paysandu pode gerar impactos significativos, tanto positivos quanto desafiadores. Por exemplo, a profissionalização da gestão permitiria ao clube expandir sua base de investidores, melhorar sua infraestrutura e, ainda, fortalecer o elenco. Por outro lado, é necessário considerar as preocupações quanto à possível perda de autonomia da associação e à garantia de que os novos gestores representem os interesses do clube e da torcida de forma transparente.

O sucesso do modelo SAF depende de diversos fatores, como transparência, responsabilidade e o engajamento ativo dos torcedores. No caso do Paysandu, decidir transformar-se em SAF não seria apenas um marco em sua história, mas também um reflexo de como o futebol brasileiro está se reinventando para enfrentar os desafios do mercado atual. Portanto, cabe ao clube avaliar cuidadosamente os prós e contras antes de dar esse importante passo.

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