Crise trabalhista: “Infelizmente, os jogadores estão sendo obrigados a buscar a Justiça”, afirma advogado de ex-atletas do Paysandu

O Paysandu vive um início de temporada turbulento em 2025. Além da pressão pelos resultados dentro de campo na disputa da Série B, o clube também enfrenta uma grave crise fora das quatro linhas. A situação financeira delicada tem resultado em uma série de ações judiciais movidas por ex-funcionários e atletas, trazendo ainda mais instabilidade ao ambiente bicolor.

Em março, o Papão foi condenado pela Justiça do Trabalho a pagar mais de R$ 2 milhões ao ex-técnico Hélio dos Anjos, que deixou o comando da equipe em setembro do ano passado. A decisão acendeu o alerta nos bastidores do clube, mas os problemas não pararam por aí.

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Hélio dos Anjos cobra R$ 2 milhões do Paysandu

Nas últimas semanas, dois ex-jogadores entraram com novas ações contra o Paysandu. Trata-se de Wanderson e Netinho, que alegam descumprimento de acordos de rescisão firmados em dezembro de 2024. Os valores cobrados pelos atletas giram em torno de R$ 140 mil (Wanderson) e R$ 130 mil (Netinho), referentes a salários atrasados, verbas rescisórias, direitos de imagem e premiações.

Segundo o advogado dos jogadores, Guilherme Righetto, o clube pagou apenas três das seis parcelas previstas no acordo e, posteriormente, tentou renegociar os valores oferecendo apenas metade do montante restante — proposta prontamente recusada pelos atletas. Desde então, os pagamentos foram interrompidos.

“Infelizmente, os jogadores estão sendo obrigados a buscar a Justiça para receber aquilo que foi acordado. Eles continuam abertos ao diálogo, mas até agora não houve um avanço concreto por parte do clube”, declarou o advogado.

Risco de novos processos

Fontes ligadas ao clube afirmam que outras ações trabalhistas podem ser abertas em breve, o que preocupa a atual diretoria. A dificuldade em honrar compromissos assumidos no passado está impactando diretamente o planejamento da temporada e pode afetar até mesmo futuras contratações.

Com o Paysandu tentando se manter competitivo na Série B, os problemas extracampo se tornam uma sombra perigosa para o clube. A diretoria ainda não se pronunciou oficialmente sobre os casos de Wanderson e Netinho, tampouco comentou a condenação referente a Hélio dos Anjos.

Enquanto isso, a torcida, sempre apaixonada e presente, segue à espera de dias melhores.

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