Com apenas 3 gols em 7 jogos, setor ofensivo do Paysandu preocupa; Veja os números

O Paysandu vive um momento de alerta máximo. A escassez de gols e a falta de vitórias têm se tornado uma constante em meio a uma fase delicada na temporada. Já são sete jogos consecutivos sem triunfos, somando partidas pela Série B e as finais da Copa Verde, e um dado chama ainda mais atenção: apenas três gols marcados nesse período, sendo apenas um deles anotado por um atacante.

Ataque estagnado na Série B

O dado mais alarmante vem da Segundona: nenhum dos nove atacantes do elenco marcou gol até o momento na Série B. Os únicos a balançar as redes foram o volante Leandro Vilela, na estreia contra o Athletico-PR, e o lateral-esquerdo Reverson, contra o CRB.

A seca dos homens de frente tem preocupado a comissão técnica e a torcida. Matías Cavalleri, o único atacante a marcar nas últimas sete partidas, precisou de apenas 165 minutos em campo para participar de um gol a cada 55 minutos, a melhor média do elenco. No entanto, sua minutagem reduzida levanta questionamentos sobre o aproveitamento do jogador.

Rossi e Nicolas carregam o setor ofensivo do Paysandu

Apesar da má fase coletiva, Rossi tem se destacado como o atacante mais eficiente entre os titulares, com uma participação direta a cada 108 minutos. Ele soma 8 gols e 6 assistências na temporada. Já Nicolas, o artilheiro do time com 9 gols, tem uma média inferior, embora seja o mais acionado, com 22 jogos disputados.

Enquanto isso, nomes como Eliel e Marcelinho ainda não participaram diretamente de nenhum gol, o que reforça a urgência de mudanças no setor ofensivo.

Sequência decisiva testa poder de reação

A crise ofensiva chega justamente no momento mais desafiador da temporada. Na próxima quarta-feira (30), o Papão enfrenta o Bahia pela 3ª fase da Copa do Brasil, fora de casa, contra uma defesa que não é vazada há três partidas. Já no sábado (3), o time terá pela frente o Volta Redonda, pela Série B, com a obrigação de somar pontos para não afundar na tabela.

Com 35 gols marcados e 19 sofridos em 23 jogos no ano, o Paysandu tem números que escondem a atual crise: apenas três tentos marcados nos últimos 630 minutos de futebol, com um rendimento que precisa melhorar urgentemente se o clube quiser seguir vivo nas competições e afastar o fantasma da zona de rebaixamento.

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